COP30 e a Nova Fronteira do RH: Como saúde e vida se tornam pilares de resiliência empresarial

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que se encerra em 20 de novembro, consolidou uma verdade inegável: a crise climática é, fundamentalmente, uma crise de saúde e de estabilidade social. Para o mundo corporativo, essa conexão direta entre clima, saúde e bem-estar redefine o papel estratégico dos benefícios corporativos, transformando o plano de saúde empresarial e o seguro de vida empresarial em pilares de resiliência e governança esg.

O Foco da COP30 na Saúde: Do Risco Climático ao Risco Corporativo

Um dos marcos da COP30 foi o lançamento do plano de ação em saúde de Belém, uma iniciativa brasileira que visa construir sistemas de saúde resilientes ao clima. Este plano, apoiado por um aporte inicial de US$ 300 milhões da coalizão de financiadores de clima e saúde, reconhece que os impactos ambientais (ondas de calor, poluição, expansão de doenças infecciosas como malária e dengue) afetam diretamente a saúde das populações. [1]

Para o rh e gestores, isso significa que o risco climático não é mais uma abstração distante, mas um fator que impacta diretamente a sinistralidade do plano de saúde e a produtividade da força de trabalho.

Risco climático
Impacto na saúde do colaborador
Impacto no Plano de saúde empresarial
Ondas de calor e poluição
Aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares, estresse térmico.
Maior frequência de uso de pronto-socorro e internações, elevando a sinistralidade e o custo do plano.
Doenças infecciosas
Expansão de vetores (dengue, zika) em novas regiões.
Aumento de licenças médicas e custos com tratamento de doenças endêmicas que se tornam mais frequentes.
Eventos extremos
Estresse pós-traumático, ansiedade, perda de moradia e bens.
Aumento da demanda por saúde mental e necessidade de suporte financeiro imediato.

Plano de Saúde Empresarial: De Custo Operacional a Ativo Estratégico na Gestão da Sinistralidade

Nós da Dome Seguros sempre orientamos nossos clientes a ver o plano de saúde não apenas como um custo, mas como uma ferramenta de adaptação climática e de gestão de risco social (S do ESG -Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança)).

1. Programas de Saúde Preventiva Focados no Clima: O Plano de Saúde deve ser complementado por programas de bem-estar que abordem os riscos de saúde ligados ao clima. Isso inclui campanhas de conscientização sobre hidratação e proteção contra o calor, e monitoramento de surtos de doenças transmitidas por vetores.
2.Saúde Mental e Resiliência: A crescente ansiedade climática e o estresse pós-traumático decorrente de eventos extremos exigem que o plano garanta ampla cobertura de saúde mental, incluindo telemedicina e apoio psicológico.
3.Transparência e Governança: Em um cenário onde a ANS ameaça intervir nos planos coletivos devido à falta de transparência nos reajustes [2], a Dome Seguros garante que a gestão do plano seja feita com base em dados e governança, protegendo a empresa de aumentos abusivos e garantindo a sustentabilidade do benefício.


Seguro de Vida Empresarial: Proteção Financeira e Longevidade

A participação da susep na COP30, reforçando a centralidade do setor de seguros no enfrentamento dos riscos climáticos [3], destaca que a proteção financeira é um componente essencial da resiliência social. O seguro de vida empresarial cresceu 12,13% [4] no ano até setembro, ganhando uma nova camada de importância:

Mitigação do risco social: Em um cenário de instabilidade climática e social, o seguro de vida garante a proteção financeira da família do colaborador em caso de fatalidade, atuando como uma rede de segurança que a empresa oferece. Isso é um forte pilar do "s" (social) da agenda esg.
Inovação e retenção: A Dome Seguros tem o know-how para estruturar um seguro de vida que vai além da fatalidade, atuando na retenção de talentos.
Proteção contra invalidez: Coberturas robustas de invalidez total e permanente são cruciais, pois as mudanças climáticas podem levar a acidentes e doenças que resultam em incapacidade. Um seguro de vida bem estruturado garante que o colaborador e sua família não fiquem desamparados.

A COP30 valida nossa tese de que saúde e proteção são pilares de resiliência corporativa. Para a Dome Seguros, o momento é de transformar esse insight em ação estratégica.

Posicionamos o plano de saúde empresarial e o seguro de vida empresarial como ferramentas ativas de esg, que não apenas protegem seu capital humano e reduzem a sinistralidade, mas também demonstram o compromisso inegociável da sua empresa com a responsabilidade social e a sustentabilidade no futuro.

Referências:
[1] Brasil lança Plano de Ação de Saúde na COP30 em dia marcado US$ 300 milhões destinados ao setor - Secretaria de Comunicação Social
[2] Aumentos em planos coletivos levam ANS a rever normas - Valor Econômico (Dino)
[3] Susep participa de debates sobre seguros e resiliência climática durante a COP 30 - SUSEP
[4] Seguro de vida cresce 12,13% até setembro, mostra Boletim Mensal da Susep - CQCS

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